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O Secretário de Serviços e Obras de Diadema, José Marcelo Ferreira Marques, apresentou para vereadores, na manhã desta quinta-feira, uma nova Revisão do Plano de Saneamento Básico de Diadema. Umas das metas do plano é que 90% das casas da cidade contem com colete de esgoto até 2025. Atualmente, são coletas cerca de 50%.

José Marcelo disse também que vai elaborar um Projeto de lei para encaminhar à Câmara com o objetivo de regulamentar uma forma de notificação e multa para pessoas que fazem ligações clandestinas.

O vereador Ronaldo Lacerda (PT) citou reservatório da área da Sanco e alertou que ainda é área pública municipal, portanto, não é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), o que tira a responsabilidade da Sabesp. “Precisamos resolver este caso para que estes serviços previstos na revisão sejam executados lá também”, disse.

O também petista Josa Queiróz elogiou a iniciativa, mas disse que precisa ser definidos prazos e datas para essa revisão. “Essa demanda é pouco debatida, somente em casos pontuais e por isso, uma consulta pública seria o ideal”, ressaltou. “O investimento na coleta ainda é um grande problema na cidade, que tem uma boa estrutura, mas precisa avançar”, completou. Josa alertou ainda sobre a importância de se apresentar também um Plano de Macrodrenagem.

Já o vereador Cicinho falou sobre os constantes alagamentos em algumas regiões da cidade, como por exemplo, na Santa Cruz. Ele também ressaltou a importância da discussão, mas disse que as ações da Prefeitura têm limitações.

O Líder do governo na Câmara, vereador Companheiro Sérgio (PPS), disse que essa revisão de metas mostra que o planejamento está indo bem, mas lembrou que o tratamento de esgoto e drenagem, principalmente nos núcleos, ainda precisa avançar mais. “Esta é uma discussão que precisa ser ampliada para que possamos resolver o problema nessas comunidades mais carentes da cidade”, enfatizou.

Marcio Jr (PV) lembrou que existem muitas ligações de esgoto e de água clandestinas na cidade, e que, por isso, seria bom pensar também, num plano de drenagem. “Se for o caso, a prefeitura pode pensar numa ação jurídica para quem insistir em ficar irregular”, afirmou.