2022 é um ano de desafios políticos e econômicos
Notícias do Gabinete - Ver. Orlando Vitoriano de Oliveira - 07/01/2022 - 11:19:52
Mais um ano difícil do ponto de vista econômico foi encerrado e 2021 não deixará saudades aos milhares de trabalhadores que amargaram perdas de emprego, de direitos e de poder de compra. Enquanto o governo coloca a culpa na pandemia do coronavírus (em parte justificada), a taxa de inflação já bateu nos dois dígitos, fechou 2021 em 12,1%, sem que o governo Bolsonaro apresentasse solução.
E, de acordo com dados divulgados no dia 28 de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil fechou 2021 com 12,9 milhões de desempregados. Não bastasse estes números assustadores, a população mais pobre teve dificuldades também com subemprego, os chamados “bicos”. Até outubro, o Brasil tinha 38,2 milhões de trabalhadores informais, ou 40,7% da população ocupada com algum tipo de trabalho, mas sem carteira assinada.
O reflexo disso foi sentido claro, pelos consumidores de baixa renda, que, ainda de acordo com o IBGE, reduziram o consumo de itens básicos no seu cotidiano. E isso tem sido feito nos últimos seis anos no Brasil, fruto da precarização do trabalho e da perda de direitos trabalhistas.
Se por um lado, Bolsonaro não olha para os trabalhadores, por outro, é muito complacente com os congressistas. É ano eleitoral. Mesmo assim, o governo federal dificulta a entrada de 2,7 milhões de família no Auxílio Brasil para um benefício de até R$ 400,00, mas para o congresso não há limites.
Tanto que no último dia 5 de janeiro, Bolsonaro sancionou um projeto de lei que retira do teto dos gastos dos estados as despesas com emendas parlamentares e também as transferências da União.
Como cidadãos, nos resta agora acompanhar os trabalhos dos deputados para tentar saber onde serão aplicadas as tais emendas parlamentares milionárias. É bem difícil acompanhar. Pior ainda se sua cidade não tem deputado federal para representa-la.
Da minha parte, como membro do parlamento municipal e advogado vou acompanhar de perto e cobrar da bancada paulista no congresso que recursos sejam destinados ao grande ABC. É o mínimo que os deputados podem fazer pela região que os elegeram.
Diadema ainda não tem um deputado federal eleito pela cidade, então, enquanto líder do governo na Câmara, vou continuar trabalhando para que a cidade continue evoluindo.
*Orlando Vitoriano é o vereador mais votado de Diadema e é o líder do governo José de Filippi Jr., na Câmara.
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