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O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema (Sindema), Ritchie Soares, usou nesta quinta-feira, 10 de novembro, a tribuna livre da Câmara Municipal para protestar contra a decisão da prefeitura de descontar as horas não trabalhadas decorrentes da paralisação dos servidores ocorrida em 15 de setembro.

Naquela oportunidade, os funcionários públicos reivindicavam a revogação do decreto nº 8174/2022, que impedia os servidores de acompanhar seus familiares em consultas e exames. Posteriormente, a administração municipal atendeu ao pedido da categoria, mas impôs na mesa de negociação, segundo Soares, que o dia parado fosse descontado na folha de pagamento de novembro, como consta da circular Sagep 005/2022.

Assim, para aqueles que participaram da paralisação, o dia 15 de setembro será considerado como “falta justificada”. Porém, o presidente do Sindema argumenta que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, se houver acordo, os dias parados por causa de greve podem ser compensados. “Lamentamos a postura da prefeitura, pois queremos pagar o dia de paralisação, não queremos aboná-lo”, disse Soares.

Foto: Giovane Santos/CMD

10/11/2022

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